O que posso chamar, quando me acontece algo bom e quero partilhá-lo de imediato contigo?
Quero que saibas antes dos outros.
Quero que fiques feliz por mim.
Estarei a pôr quadrados na ranhura dos triângulos?
Tudo que seja incondicional e dramático,
deixo dentro de mim.
Não por egoísmo, mas porque sei que me vai arrancar mais um pedaço e temo.
Mas por vezes pergunto-me se não são os momentos em que só nos vemos aos dois e tudo à nossa volta desfoca, que fazem com que a estadia aqui valha a pena.
Um refúgio do vulgar e do quotidiano.
A vivência em pleno das nossas capacidades emocionais, onde o corpo transborda de energia colorida.
Arranjamos a falta de tempo.
A falta de disponibilidade emocional.
O amor-próprio e o ego.
Desculpas para não deixarmos ninguém entrar.
Vale a pena?