O telefone toca vezes sem conta,
seguindo os meus olhos, cada toque.
Trrriimm…
Trrriimm…
O olhar desvia-se, alcançando os lábios.
Farfalle com sangue, enche o vazio da fala.
O retorcer do ar, levanta o sorriso.
E o refúgio de madeira, afugenta os veados, mas alimenta os lobos que rodeiam.
O acontecer ocupa o tempo,
preenche o estômago.
Levanta,
desce,
levanta,
desce.
O movimento simulatório de elevador,
deixa sem querer cair os olhos e as bocas dos viajantes.
Os aviões de ataque, transportam os dedos que constroem
as flores de gelo.