Se um dia calhar, eu saber da tua morte…

Chegas aos meus sonhos,
mesmo quando não te chamo.
Apareces como um fantasma
e, assustas-me!
Se um dia calhar eu ver-te
não te vou mostrar ódio,
isso dar-te-ia prazer.
Vou desprezar-te!
A ti e às palavras passadas
as tuas e as minhas,
não as nossas!
Vou desprezar e pisar, e cuspir
Para veres que não prestas!
Se um dia calhar, eu saber da tua morte,
lá estarei.
Não para te vaiar!
Apenas para olhar em redor
e ver a quantidade de pessoas a assistir,
e para olhar nos teus olhos de cadavér
e sorrir.
Porque finalmente estão fechados e não me voltam a perseguir outra vez.

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